sábado, 19 de novembro de 2011

6º Batizado de Capoeira da Academia Ginga da Serra em Serra Negra do Norte Estagiario Gevanildo

                                Galera massa da capoeira
                      Graduado Penteado e Graduado Daniel
                               Jennyfer e Graduado Daniel
                        Estagiario Nildinho e Graduado Daniel
                     Graduado Penteado e Estagiario Nildinho
                           Graduado Daniel E Seu Afilhado
                                 Graduado Penteado e  Junior
                                Graduado Daniel e Heitor.
                                        Foi Show...

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Puxada de Rede - A História

Um episódio de trabalho dos Pescadores Transformado em Folclore

 
A História
A Puxada de Rede, era  a atividade pesqueira dos negros recém-libertos, que encontraram na pesca do “xaréu” uma forma de sobreviverem, seja no comércio, seja para seu próprio sustento. Nos meses decorrentes entre outubro e abril, esses peixes procuravam as águas quentes do litoral nordestino afim de procriarem. Então era a época certa para lançarem a rede ao mar.

Era uma atividade que exigia um esforço tremendo e um número muito grande de homens para a tarefa. Os pescadores iam para o mar de madrugada ou às vezes até à noite,  para lançar a enorme rede, para só então de manhã puxarem. A puxada da rede era acompanhada de cânticos na maioria em ritmo triste que representavam a dificuldade da vida daqueles que tiram o seu sustento do mar. 

Além dos cânticos, os atabaques e as batidas sincronizadas dos pés davam o ritmo para que os homens não desanimassem e continuassem a puxar a enorme rede, o que dava um ar de ritual e beleza àquela atividade. Quando enfim terminavam de puxar a rede, eram entoados cânticos em agradecimento à pescaria e o peixe era partilhado entre os pescadores e começava o festejo em comemoração. 

Berimbau, A arma da feminidade das mulheres Bantu!


“Após uma terrível batalha, a deusa protetora transformou o arco do guerreiro no primeiro instrumento musical da tribo, para que a música e a paz substituíssem as armas e guerras para sempre”  (Mitologia Bantu-Nguni, Zulu -África do sul)
 
Existe um fato que goza de certa autoridade, sendo que quando se pesquisa sobre o berimbau Africano, seja ele de que nome, origem, ou tamanho for, e’ impossível ignorar que o gênero feminino desempenha um papel extremamente considerável em relação aos arcos musicais.

A popularidade do Berimbau cresceu transversalmente da arte Afro-Brasileira mais conhecida por Capoeira. A Capoeira até certo ponto, era de acesso restrito a um ambiente masculino.  Significantemente, as portas foram abertas para o sexo oposto, e ja’ se conquistou bastante espaço por meios de dedicação e empenho.

Porém, as mulheres na esfera capoeristica ainda se encontram vítimas de regras discriminatórias, consideradas pela comunidade como tradição. Regras essas que não as permite tocar o berimbau e  em certos momentos não poder participar durante a roda.

 
A mulher Africana, apesar de viver em constante normas estritas e rigorosas, entre elas sendo as responsabilidades matriarcas, no último centenário foi a que mais fortificou a presença,  e a popularização do berimbau africano na platéia continental e internacional.

Através do som melódico e hipnotizante do instrumento de uma corda só’, orgulhosamente canta-se cantigas de centenas de anos atrás,  transmitidas pelos seus antepassados.

Canções que contam estórias das glórias dos seus povos, sobre a felicidade, a tristeza, o amor, o ódio, a paixão, a traição, as desventuras de casamentos e cantigas infantis.

Não somente a mulher e’ tradicionalmente considerada a base da família, mas também compõe, canta e constrói os próprios instrumentos que toca.

 
Cito duas personalidades da música tradicional Bantu-Nguni e herdeiras da tradição de tocadoras de arcos musicais, como a  Princesa Zulu Constance Magogo e a Dona Madosini Mpahleni que hoje em dia goza de noventa anos de idade.

Com esta chamada, conto com mais reconhecimento e consideração para com as mulheres não somente na capoeira mas também no berimbau e outros instrumentos musicais.

Extraído dos textos “Entre Gungas e kalungas...A ancestralidade do Berimbau”
de A. Kandimba (Professor Totti Angola)

terça-feira, 15 de novembro de 2011

5ºbatizado e troca de cordões de serra negra do norte

2º Vem Vadiar Contramestre Vitor

Imperdivel.

 


PROGRAMAÇÃO DO 2º VEM VADIAR
Dia 06/01/12
10:00hs Mestre Irani
11:00hs Mestre Lobão
12:00hs Rodas
13:00 às 15:00hs Intervalo
15:00hs C.Mestre Gildázio
15:50hs C.Mestre Paiakan
16:40 Mestre Shotokan
17:25 às 19:00hs Intervalo
19:00hs Mestre Faísca
19:50hs Mestre Suassuna
20:50hs Rodas
21:50hs C.Mestre Café(oficina de caxixi)
Dia 07/01/12
09:00hs Mestre Lobão
10:00hs Mestre Moleque(capoeira regional)
10:50hs Mestre Pastinha
11:35hs Rodas
12:35 às 15:00hs Intervalo
15:00hs C.Mestre Narcélio(miudinho)
15:50hs Mestre Álcio
16:40hs Mestre Irani
17:40 às 19:00hs Intervalo
19:00hs Mestre Ataulfo(maculêlê)
19:45hs Mestra Paulinha e C.Mestre Gildázio(danças maranhenses)
20:45hs Mestre Suassuna
21:45hs Rodas
22:30 Show folclórico
23:00hs Lual com batucada e samba de roda
Dia 08/01/12
10:00hs Mestra Paulinha
10:50hs C.Mestre Júnior Aranha
11:30hs C.M.Chorão e C.M.Gaspar(sequências de miudinho)
12:15hs Rodas
13:00 às 15:00hs Intervalo
15:00hs Batizado e troca de cordões
17:00hs Mestra Paulinha e C.Mestre Gildázio(danças maranhenses)
18:00hs Encerramento(papoeira com os Mestres)